Menina realiza sonho de receber a Primeira Comunhão em Hospital
Uma surpresa aconteceu na Capela do Hospital: usando um vestido branco, com uma coroa de flores na cabeça e um terço na mão, Gabriela recebeu a Primeira Comunhão.
Curitiba – PR (27/10/2020) Gabriela Romanoski de Andrade tem 10 anos. Ela mora com a família em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, mas está internada no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, desde o dia 5 de outubro.
Gabriela padece do grave problema de miocardiopatia, uma doença que causa alterações no músculo cardíaco. Ela está internada esperando por um transplante de coração.
Além de esperar por um transplante, Gabriela tinha outro sonho que –contando com a ajuda da equipe do hospital– pode ser realizado: ela queria receber a Primeira Comunhão, mesmo que fosse no Hospital!
Seu desejo de comungar era grande, visível.
A equipe do Hospital Pequeno Príncipe foi quem preparou tudo sem que Gabriela soubesse.
Uma surpresa para Gabriela: seu sonho de receber a Primeira Comunhão foi realizado na UTI do Hospital
No último domingo, 25 de outubro, a surpresa aconteceu na Capela do Hospital:
A Equipe do Hospital vestiu Gabriela com um belo vestido branco, foi posta uma coroa de flores em sua cabeça, um terço em sua mão e tudo mais que ela tinha direito para receber Jesus Eucarístico pela primeira vez.
Não era para menos: a pequena Gabriela Romanoski de Andrade emocionou-se ao receber a hóstia consagrada das mãos de um sacerdote.
Depois da Primeira Comunhão, a esperança renasce e Gabriela aguarda outra manifestação da Providência
Foi um sonho realizado e uma esperança que renasceu.
Gabriela está mais confiante, esperançosa, com mais forças para aguardar pelo transplante que, claro, não tem data para ser realizado.
Mas, Gabriela já sabe que milagre não tem data marcada.
Na calma, e cheia de alegria a pequena paciente aguarda outra manifestação da Providência: um coração novo. E pede orações…
Para médica, proporcionar a alegria da Primeira Comunhão não foi nada mais que sua obrigação
A propósito deste fato, a médica Camila Camargo da Equipe do Hospital Pequeno Príncipe comentou o fato acontecido com Gabriela e aproveitou para falar da UTI e de sua função de como médica:
“Quando as pessoas pensam em UTI, elas pensam no pior momento da vida, que é a morte. Eu acho que UTI não é só isso.
Nós temos como proporcionar, da melhor forma possível, dentro do que a gente consegue oferecer, a melhor situação para a criança e para os pais.
Então, fazer isso não é nada a mais do que a nossa própria obrigação que é dar não só saúde, mas, também amor”, destacou Dra. Camila Camargo.
João Sérgio Guimarães