Admiração: nossa estrela de Belém
O substrato mais profundo da retidão de alma é o gosto de admirar.
O homem que passa a vida procurando admirar, amar e servir a virtude e a santidade encontra nisto o seu prazer e a sua alegria. Assim, ele sente mais deleite em estar numa choupana ou num leprosário conversando com um verdadeiro santo, do que em habitar num lugar esplendoroso, em meio aos pecadores.
A admiração nos guia e faz intuir o nosso caminho, dando-nos a capacidade de esperar, com calma, diante das desventuras mais pasmosas, porque a admiração é a nossa estrela de Belém.
Plinio Corrêa de Oliveira (Extraído de conferências de 18/6/1986 e 10/7/1994)