Fidelidade, Esperança, Confiança: virtudes que Santana e São Joaquim nos ensinam
A Igreja comemora no dia 26 de julho a memória de São Joaquim e Santana, pais da Virgem Maria.
O santo casal possuía uma religiosidade exemplar. Eram expoentes da fidelidade a Deus no Antigo Testamento e, por isso mesmo, ansiavam pela vinda do Messias prometido.
Talvez o desejo de São Joaquim e Santana tivesse sido ansiar ardentemente estar entre os ancestrais do Salvador.
Acontece, porém, que, segundo uma piedosa crença, os anos passavam, eles envelheciam e não lhes nascia um filho que alimentasse suas justas e piedosas esperanças.
Algo no fundo de seus corações, talvez uma premunição carregada de Fé, lhes ensinava que as grandes esperas são o prelúdio dos grandes dons da Providência Divina. Então, continuaram a esperar com a mais fina ponta da esperança: a confiança. E, não se viram desiludidos!
Santana, já em avançada idade concebe uma criança que, passados os meses de gestação, traz ao mundo uma menina. E a menina que ela dá à luz não era outra que Aquela que, chamada Maria, haveria de ser a Esposa do Espírito Santo e a Mãe do Verbo Encarnado.
São Joaquim e Santana, são assim, paradigmas daqueles que esperam contra todas as esperanças.
Eles são um magnífico exemplo daqueles que, sabendo ser fiéis no esperar e confiar, recebem o cêntuplo das promessas divinas!
As lições que Santana e São Joaquim nos trazem são de que a Divina Providência, por vezes, demora a atender, mas não falha. Quando paga, paga com juros… e que juros!
Peçamos a este casal extraordinário de Santos, a todos nós concedam a graça de sermos firmes na fidelidade; esperar, esperar, esperar; confiar, confiar, confiar.
A Providência vai atender e dará bem mais do que aquilo que pedimos!
João Sérgio Guimarães